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Mitologia dos Centauros

Os Centauros eram criaturas mitológicas que são retratadas como meio homem meio animal (cavalo). Essa composição metade humana superior e metade cavalo inferior levou muitos escritores a tratá-los como seres liminares, ou seja, que não poderia ser caracterizados em uma única categoria de existência. Alguns defendem que seriam a personificação selvagem da natureza devido a batalha que tiveram com Lapiths o qual acreditavam serem “irmãos” filhos do Deus Apollo. A filosofia explica esse acontecimento como uma metáfora para o conflito entre os anseios mais baixos e o comportamento civilizado da humanidade. Um confronto entre ID e Superego.

Teriam habitado a região da Magnésia e Monte Pelion em Tessália. Foram sempre figuras admiradas nas mais diversas fontes mitológicas pela bravura de seus traços e pela coragem de serem retratados pelos gregos de “matadores de touros”. Um exemplo de domínio e poder pode ser visto, historicamente, pelos Astecas, por exemplo. Eles acreditavam, falsamente que os cavaleiros espanhóis eram centauros, já que passavam a maior parte em cima dos seus cavalos os quais eram domesticados a cumprirem os desejos de seus cavaleiros. Antes desse acontecimento histórico, muitas pessoas se perguntam de quando surgiu a habilidade do homem em domesticar esses animais? A resposta está no próprio mito, já que os gregos acreditavam que a tribo Lapith da Tessália foram os inventores do passeio a cavalo.

Feminino e Masculino

Embora centauros fêmea, chamadas de Centaurides, não sejam mencionadas na literatura e na arte grega antiga, elas aparecem, ocasionalmente, na antiguidade, mais tarde. Um mosaico na macedônia do século 4 A.C. é um dos primeiros exemplos dessa menção, no qual representa Hylonome que teria deixado de viver após o falecimento de seu marido Cyllarus, morto na guerra com Lapiths.

Em uma descrição de uma pintura em Neapolis, o retórico grego Philostratus, descreve-as como irmãs e esposas dos centauros do sexo masculino que vivem no Monte Pelion com seus filhos: “Quão formosas são as Centaurides, mesmo “cavalos”, ou para alguns “éguas brancas”, brilham beleza como um todo”.

A ideia ou possibilidade, de centauros do sexo feminino foi certamente reconhecida no início dos tempos modernos por serem menos agressivas e mais admiradas por praticantes de esportes no mundo Contemporâneo. Assim também é evidenciado por Shakespeare “Abaixo da cintura são centauros, embora acima sejam todas mulheres.”

Podemos ver também esse reconhecimento em filmes recentes como em “Percy Jackson”, estrelado por Pierce Brosnan, ou até mesmo nos filmes de animação da Disney como em Fantasia, durante a sinfonia pastoral, alguns dos personagens principais são centauros fêmeas, referidos como “centaurettes” pelos estúdios da Disney. Na série de livros, “As Crônicas de Nárnia” são vistos como sábios e nobres e podem observar constelações para se guiarem do futuro e curarem ferimentos. São caracterizados por uma imagem forte que retrata uma raça valente e feroz.

Seja na figura masculina ou feminina, os centauros são retratados e relembrados em diversas obras de arte e entretenimento, seja para educar como no caso da exposição feita na biblioteca da Universidade do Tennessee, indagando aos alunos que acreditam nessas criaturas mitológicas para inspirar o ar crítico sobre seus estudos, seja para inspirar imaginações como em filmes, livros e peças teatrais.