Embora centauros fêmea, chamadas de Centaurides, não sejam mencionadas na literatura e na arte grega antiga, elas aparecem, ocasionalmente, na antiguidade, mais tarde. Um mosaico na macedônia do século 4 A.C. é um dos primeiros exemplos dessa menção, no qual representa Hylonome que teria deixado de viver após o falecimento de seu marido Cyllarus, morto na guerra com Lapiths.
Em uma descrição de uma pintura em Neapolis, o retórico grego Philostratus, descreve-as como irmãs e esposas dos centauros do sexo masculino que vivem no Monte Pelion com seus filhos: “Quão formosas são as Centaurides, mesmo “cavalos”, ou para alguns “éguas brancas”, brilham beleza como um todo”.
A ideia ou possibilidade, de centauros do sexo feminino foi certamente reconhecida no início dos tempos modernos por serem menos agressivas e mais admiradas por praticantes de esportes no mundo Contemporâneo. Assim também é evidenciado por Shakespeare “Abaixo da cintura são centauros, embora acima sejam todas mulheres.”
Podemos ver também esse reconhecimento em filmes recentes como em “Percy Jackson”, estrelado por Pierce Brosnan, ou até mesmo nos filmes de animação da Disney como em Fantasia, durante a sinfonia pastoral, alguns dos personagens principais são centauros fêmeas, referidos como “centaurettes” pelos estúdios da Disney. Na série de livros, “As Crônicas de Nárnia” são vistos como sábios e nobres e podem observar constelações para se guiarem do futuro e curarem ferimentos. São caracterizados por uma imagem forte que retrata uma raça valente e feroz.
Seja na figura masculina ou feminina, os centauros são retratados e relembrados em diversas obras de arte e entretenimento, seja para educar como no caso da exposição feita na biblioteca da Universidade do Tennessee, indagando aos alunos que acreditam nessas criaturas mitológicas para inspirar o ar crítico sobre seus estudos, seja para inspirar imaginações como em filmes, livros e peças teatrais.